segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Poemas ao pai
Enterro a mão na sombra.
E a lâmina invisível
trespassa-me o pulso
até à alma.
O sangue corre para o lugar
onde o teu corpo dorme.
Embebe a terra que te protege
o sono. Lá em cima,
a estrela de alva
vê brotar uma papoila de fogo.
Maria João Reynaud
http://www.livrariapoetria.com/livro.php?m=4&s=98&l=1879
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